Elas
Estão o tempo todo em qualquer todo. No choro dos bebês, na esmola dos mendigos. Nas chantagens e negociações pífias dos cafetões. Nas mentiras da traição, nas juras dos ladrões, na conquista dos amantes.
Rodeiam as mentes pessimistas e depressivos. Ao mesmo tempo são juras da convicção e da fé nas orações daqueles que consideram-se religiosos. Nelas o escritor encontra a necessidade e criar, enquanto o poeta busca todo o seu íntimo, levando ao mundo fora de si, todo o sentimentalismo bruto transformado em suavidade.
Passam pelas cantigas das crianças, atravessam gerações, chegam à experiência dos mais velhos e terminam nas últimas de um moribundo qualquer.
Na piada do palhaço, no barulho do caos urbano, em uma rua movimentada, nas mãos do mudo ou na razão daqueles que consideram-se seus donos. Lá estão elas.
Elas, que às vezes erradas, às vezes omissas, porém o tempo todo presentes, nos fazem lembrar tudo que um instante de sua ausência pode significar. Ou, quem sabe, quando elas são muitas.
Elas, que às vezes errantes, tornam-se por instantes a nossa maior preciosidade. Um momento perdido, uma chance desperdiçada, a investida matadora ou a falta. Falta de coragem. E delas. Palavras.
Rodeiam as mentes pessimistas e depressivos. Ao mesmo tempo são juras da convicção e da fé nas orações daqueles que consideram-se religiosos. Nelas o escritor encontra a necessidade e criar, enquanto o poeta busca todo o seu íntimo, levando ao mundo fora de si, todo o sentimentalismo bruto transformado em suavidade.
Passam pelas cantigas das crianças, atravessam gerações, chegam à experiência dos mais velhos e terminam nas últimas de um moribundo qualquer.
Na piada do palhaço, no barulho do caos urbano, em uma rua movimentada, nas mãos do mudo ou na razão daqueles que consideram-se seus donos. Lá estão elas.
Elas, que às vezes erradas, às vezes omissas, porém o tempo todo presentes, nos fazem lembrar tudo que um instante de sua ausência pode significar. Ou, quem sabe, quando elas são muitas.
Elas, que às vezes errantes, tornam-se por instantes a nossa maior preciosidade. Um momento perdido, uma chance desperdiçada, a investida matadora ou a falta. Falta de coragem. E delas. Palavras.
6 Comentários:
inrteressante para o dia das mulheres! :P
*elas me envolvem...dominam meus pensamentos...comandam a minha boca...sujam meus papéis...
*e digo mais...para bons entendedores meias 'palavras' bastam...
*Duuuuu...belas palavras...rs...
bom texto mano! me lembrou da música do titãs, palavras. já ouviu? muito bonita também!
e eu só não concordo que as negociações dos cafetões sejam pífias.
(:
Elas est�o em todos os lugares...mas est�o principalmente no interior, de um cora�o, uma mente uma hist�ria.
amo!
Du, que texto é esse?
Obra prima!
Muito bom, cara!
Ainda bem que elas nascem em seus pensamentos, passam pelos seus dedos e vivem neste blog!
Forte abraço, querido!
ah.... eh...hm.... er....
bom, vc entendeu, du!
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