sexta-feira, 24 de abril de 2009

Uma coisinha à toa

Dormi ao som de sua respiração serena
E minha vida encheu-se dele
Cada palavra era ele
Achava que morrer de amor
Era apenas uma licença poética
Mas os sintomas do amanhecer
Numa calçada de sol
Me faz lembrar de como preparou o café da manhã
Nunca esqueci seu olhar
Olhos cor de açúcar queimado
Enquanto tomávamos café
Eu te abracei tão apertado
Que sentia circular seu sangue pelas veias
Lábios mordidos para não chorar
Lagrimas fáceis pela dor de imaginar
Você sem mim